Se existe um segmento da economia brasileira que vinha se expandindo antes da pandemia, sofreu com a permanência das pessoas em casa, mas agora está acelerando rapidamente, é o mercado de cosméticos e cuidados pessoais. Em 2019, pesquisas da Euromonitor International indicavam um forte crescimento deste setor – que já alcançava um volume de negócios de R$ 45 bilhões no Brasil, levando o país a ocupar a 4ª colocação no ranking de nações que mais consomem estes produtos, ficando atrás apenas dos EUA, China e Japão.
Mais recentemente, novas pesquisas, agora da NielsenlQ/Ebit, realizadas no primeiro semestre de 2022, apontam aumento do mercado de cosméticos de 24{94e8c4fb701fd93b7f42c1a650897928dd672c514859d2e0eb8a0072f5840fac} em relação ao ano passado no se tornando o segundo lugar em crescimento na intenção de compras de produtos do setor de beleza e autocuidado. Como um dos líderes em número de lançamentos no setor, o Brasil deve continuar ocupando as primeiras posições do ranking nos próximos anos. Até 2030 a expectativa é de uma taxa composta anual de crescimento de até 4,76{94e8c4fb701fd93b7f42c1a650897928dd672c514859d2e0eb8a0072f5840fac} por ano, segundo a previsão da Goldstein Research.
Segundo Brian Drummond, gerente de marketing da Mahogany, marca especializada em produzir e comercializar perfumaria e cosméticos premium, “o aumento do consumo neste mercado, especialmente após a pandemia, se deve à valorização da vida e aumento da preocupação com cuidados pessoais. Além disso, estes produtos se consolidam, cada vez mais, como opção de artigos presenteáveis, para si ou outras pessoas, com o objetivo de resgatar boas recordações e sensações de bem estar”, esclarece.
Outro fator que tem se tornado tendência entre aos consumidores brasileiros é a busca por cosméticos e artigos de autocuidado de nível premium, reforçando um perfil mais exigente com a qualidade. De acordo com Brian, “as marcas que querem continuar a crescer e se destacar das demais devem focar em suprir as necessidades desses clientes, entregando sempre qualidade e inovação”, completa.
Fonte: Revista HEC